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Pólipos intestinais

A presença de um ou mais pólipos intestinais é um diagnóstico comum durante uma colonoscopia que sempre costuma causar questionamentos por parte do paciente e seus familiares. Afinal, o que significa um pólipo intestinal? Pólipo é câncer? É preciso cirurgia para retirar o pólipo?

Antes de explicar os pólipos com detalhes, vamos logo esclarecer três pontos:

1. Pólipos intestinais são muito comuns e surgem em mais de 30% da população adulta.
2. Nem todo pólipo possui potencial para virar câncer, e mesmo os que podem virar, demoram muitos anos para sofrer esta transformação.
3. Atualmente é possível remover pólipos completamente e de modo seguro.

O que é um pólipo intestinal?

O pólipo é uma pequena protuberância que cresce em cavidades revestidas por mucosas. O intestino grosso (cólon) é o principal ponto onde surgem os pólipos intestinais.

O pólipo intestinal é uma neoplasia benigna que ocorre por um crescimento anormal da próprias células da mucosa do intestino. Mal comparando, podemos dizer que são uma espécie de verruga do cólon.

A imensa maioria dos pólipos são lesões benignas e continuarão a sê-las para o resto da vida. Porém, dependendo do tipo de pólipo (explicado adiante) existe o risco de transformação para câncer.

Fatores de risco para o desenvolvimento de pólipos intestinais

– Idade acima de 40 anos
– História familiar
– Tabagismo – Sedentarismo
– Obesidade
– Dieta rica em gorduras saturadas
– Dieta pobre em frutas, vegetais, fibras e cálcio
– Excesso de álcool
– Doença inflamatória intestinal

Quais são os tipos de pólipos intestinais? Quais pólipos podem virar câncer?

Existem vários tipos de pólipos, porém, dois deles correspondem a imensa maioria:

a.) Hiperplásicos – pólipos de tamanho pequeno, normalmente localizados na porção terminal do cólon (reto e sigmóide). Não apresentam potencial para se transformar em câncer.

b.) Adenomas – São os pólipos que apresentam risco de se transformar em câncer. Porém, menos de 5% dos adenomas acabam por se transformar em uma lesão maligna.

Em média, um adenoma demora pelo menos 7 anos até se transformar em câncer.

É importante saber que a maioria dos cânceres de cólon surgem de um pólipo,  porém, são minoria os pólipos que podem se transformar em câncer.

Sintomas dos pólipos intestinais

A maioria dos pólipos intestinais é de pequeno tamanho e acaba por não causar nenhum sintoma. Normalmente só são detectados quando se realizam exames de triagem para o câncer de cólon.

Pólipos de tamanho maior podem causar obstrução intestinal por impedir a progressão das fezes ou apresentar escoriações pela passagem de fezes endurecidas, podendo assim sangrar.

Diagnóstico dos pólipos intestinais

Atualmente o exame de escolha para o diagnóstico dos pólipos / rastreio do câncer de cólon é a colonoscopia, um exame realizado através de um endoscópio por via anal. A colonoscopia é o exame ideal pois permite não só a visualização dos pólipos, como também a sua retirada.

Apenas a olho nu, não é possível distinguir um pólipo hiperplásico de um adenoma. Por isso, indica-se a retirada de qualquer pólipo diagnosticado para avaliação histológica (microscópica)

Os adenomas são divididos em três grupos de acordo com esta avaliação:
– Adenoma tubular
– Adenoma viloso
– Adenoma túbulo-viloso

O tamanho do pólipo adenomatoso (maior que 1cm) e quanto mais componente viloso ele possuir (mais que 25%), são os principais fatores de risco para transformação em câncer.

O rastreio para o câncer de cólon está indicado para todas as pessoas acima de 50 anos. Pessoas com história familiar de um parente de primeiro grau com câncer de cólon antes dos 60 anos devem começar a fazer o rastreio a partir dos 40 anos.

Tratamento dos pólipos intestinais

A maneira mais eficaz de se evitar o câncer de cólon é identificando precocemente pólipos adenomatosos e removendo-os antes que se transformem em uma lesão maligna.

Como já referido, os pólipos podem ser retirados pela colonoscopia imediatamente após a sua identificação.

A remoção dos pólipos não dói e não costuma causar sangramentos.

Raramente o pólipo é grande o suficiente para a remoção não poder ser feito pelo colonoscópio. Nestes casos, é normalmente necessária cirurgia para extração da lesão.

A remoção de pólipos é segura, havendo uma taxa de complicações menor que 1 a cada 1000 procedimentos. Os maiores risco são a perfuração do cólon e o sangramento.

Para se minimizar os risco de complicações, o paciente não deve tomar nem dias antes, nem dias depois, medicamentos que facilitem hemorragias como aspirina, anti-inflamatórios ou anticoagulantes como heparina ou varfarina.

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