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Mononucleose

Doença infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos e pode ser transmitido pelo beijo na boca, relações sexuais e transfusão de sangue. A transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo para sempre e, em circunstâncias especiais, ele ainda pode ser transmitido.

Mononucleose é uma doença benigna que pode ser assintomática ou facilmente confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno.

Sintomas

* Dor de garganta;

* Fadiga;

* Inchaço dos gânglios;

* Tosse;

* Perda de apetite;

* Inflamação do fígado;

* Hipertrofia do baço.

Diagnóstico

Fazer o diagnóstico preciso da mononucleose é muito importante porque ela pode ser confundida com doenças causadas por outros vírus e com sintomas semelhantes.

Em pacientes sintomáticos, um teste de Paul-Bunnell ou um monoteste reagente são geralmente suficientes para o estabelecimento do diagnóstico.

Estes anticorpos podem ser observados em níveis moderados a altos e desaparecem em torno da quarta semana.

Quando esta abordagem inicial resultar negativa, outros testes estão disponíveis para a elucidação diagnóstica. O uso de marcadores virais específicos pode determinar o diagnóstico.

Em geral, é possível determinar quatro situações: susceptibilidade à infecção, infecção recente, infecção passada ou reativação da infecção.

Há mais de 100 antígenos envolvidos na resposta imune ao EBV, mas três grupos são utilizados no diagnóstico laboratorial:

VCA (viral capsid antigen)

EA (early antigen)

EBNA (Epstein Barr nuclear antigen), além da diferenciação entre as classes IgG e IgM.

Geralmente quatro marcadores permitem uma boa estratégia diagnóstica para EBV:

Anticorpos anti-EBV-VCA IgG

Anticorpos anti-EBV-VCA IgM

Anticorpos anti-EBV-EA IgM

Anticorpos anti-EBV-EA total

A IgM anti-VCA aparece inicialmente no processo infeccioso e desaparece em torno de 4-6 semanas. A IgG anti-VCA aparece na fase aguda, atinge um pico em 2-4 semanas, decresce e persiste pela vida toda. A IgG anti-EA aparece na fase aguda e geralmente torna-se não detectável em 3-6 meses, sendo indicador de infecção ativa ou recente. Anticorpos anti-EBNA aparecem mais tardiamente e geralmente não são observados na fase aguda, mas persistem por toda a vida. Ainda, a presença de anti-EA pode significar reativação de infecção (mesmo que eventualmente não diretamente associado ao quadro clínico do paciente). A presença de EBV-DNA por PCR pode ser utilizada como marcador adicional de diagnóstico direto em indivíduos que não produzam resposta imunológica típica para o vírus, imunossuprimidos, ou como marcadora de infectividade para fins acadêmicos e epidemiológicos, ou ainda na documentação da presença do vírus em tecidos ou células específicos. Acredita-se que o EBV-DNA possa ser capaz de diferenciar processos de infecções ativas e latentes. Ainda, o EBV-DNA pode ser utilizado na detecção de processos que envolvam a presença de EBV no sistema nervoso central.

Em resumo, pode-se entender cada situação da seguinte forma:

Susceptibilidade (ausência de reação para os marcadores sorológicos e EBV-DNA negativa);

Infecção primária (IgM anti-VCA reagente, IgG anti-VCA usualmente elevada, anti-EBNA não reagente, Anti-EA usualmente reagente, EBV-DNA positivo);

Infecção passada (anti-EBNA reagente, EBV-DNA usualmente negativo);

Reativação (anti-EBNA reagente, anti-EA em altos títulos, EBV-DNA usualmente positivo);

Infecção crônica (com difícil diagnóstico sorológico, associado a longos processos patológicos).um exame de sangue que só apresenta resultados confiáveis – a presença de linfócitos atípicos -, quando o paciente tem mais de 4 anos de idade e está na segunda semana da doença, quando passa a acusar.

Vacinação

Não existem vacinas para prevenir a mononucleose.

Tratamento

Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos e antiinflamatórios, e repouso.

Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que fígado e baço voltem ao normal.

Recomendações

* Procure um médico para esclarecer o diagnóstico se apresentar sintomas que possam ser

confundidos com os de doenças comuns na época do inverno;

* Evite contato com pessoas que sabidamente estejam com a doença;

* Faça repouso, ingira alimentos leves e muito líquido, se estiver com a doença;

* Prodedimentos básicos de higiene são indispensáveisao tratar dos doentes.

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