A resistência a proteína C ativada (RPCa) é um defeito hereditário
que, aparentemente, desempenha um papel importante na trombofilia.
Acomete aproximadamente 5% dos caucasianos. É encontrado em 20%
dos pacientes com primeiro episódio de trombose venosa profunda e 50%
dos casos familiares de trombose. A frequência da RPCa é dez vezes
maior do que deficiências de Proteína C, Proteína S e Antitrombina III
combinadas. O teste positivo pode ser confirmado através da pesquisa
da mutação do Fator V de Leyden, que quando presente, caracteriza a
alteração hereditária da RPCa, embora outras mutações mais raras
também sido descritas. É a mutação do Fator V de Leyden que leva a
fator V resistente a degradação pelo proteína C ativada, resultando em
aumento do risco de trombose