A infecção pelo HIV 1 e 2 leva à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – SIDA. Testes de
triagem como CLIA, ECLIA ou ELFA devem ser confirmados por ensaios mais específicos
(Western Blot ou imunofluorescência). Falso-positivos podem ocorrer em testes
imunoenzimáticos nos pacientes com anticorpos anti-HLA DR4, outras viroses, vacinados para influenza, hepatites alcoólicas, portadores de distúrbios imunológicos, neoplasias,
multíparas e politransfundidos. Filhos de mãe HIV positivo possuem anticorpos maternos,
não sendo, pois, a sorologia definitiva no diagnóstico. Os testes imunoenzimáticos têm
sensibilidade e especificidade em torno de 98%. Indivíduos de alto risco, com um teste
enzimático positivo, apresentam valor preditivo positivo de 99%. Assim, testes
imunoenzimáticos positivos de forma isolada, não podem ser considerados como diagnostico de infecção pelo HIV, sendo necessária a realização do Western Blot como teste confirmatório. Pacientes com fase avançada da doença podem não apresentar reatividade ao Western Blot. Cerca de 20% da população normal não infectada apresentam resultados indeterminados no Western Blot. A Portaria No. 151, de 14 de outubro de 2009 (Ministério da Saúde) normatiza o diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV em maiores de 18 meses de idade