– O teste contribui com o diagnóstico de fibrose cística (FC), ou mucoviscidose, que cursa com infecções pulmonares de repetição e déficit de crescimento em decorrência de insuficiência pancreática exócrina.
– Na FC, há um aumento da excreção de cloro no suor, razão pela qual sua concentração pode ser estimada pela determinação da condutividade do suor. Valores de cloro acima do limite normal sugerem a doença. O teste é considerado o padrão-ouro para o diagnóstico de FC, mas, caso a primeira dosagem de cloro mostre valores anormais, a prova deve ser repetida em um outro dia. De qualquer modo, o resultado requer interpretação conjunta com a história clínica. Um teste negativo praticamente exclui a possibilidade de haver FC, enquanto um teste positivo é altamente sugestivo da doença. Sempre que possível, o diagnóstico de FC deve ser confirmado pela busca de mutações do gene CFTR, iniciando-se pela mais freqüente, denominada delta-F508. Na prática clínica, está disponível a pesquisa de aproximadamente 40 mutações, incluindo as 25 recomendadas pelo CF Genetic Analysis Consortium, o que eleva o índice de detecção para até 90% em caucasóides