Teste que quantifica a atividade total do complemento sérico (via clássica). As proteínas do complemento aumentam em resposta a rocessos inflamatórios ou infecciosos (resposta aguda) e diminuem ou estão ausentes no hipercatabolismo, deficiência hereditária ou consumo por formação de imunocomplexos (glomerulonefrites, lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide). A avaliação laboratorial inicial de pacientes com suspeita clínica de deficiência de componentes da via clássica do sistema complemento é realizada por meio de um exame de triagem que avalia a atividade funcional desta via. Dependendo do método analítico empregado, o exame laboratorial utilizado para a avaliação da via clássica do complemento pode ser denominado de duas formas: CH50 ou CH100. O termo CH50 se refere ao método clássico da hemólise em tubo. O resultado do CH50 é o recíproco da última diluição do soro do paciente
capaz de promover a lise de 50% dos eritrócitos de carneiro sensibilizados com IgG de coelho. Já o termo CH100 se refere ao método de imunoensaio enzimático. Após a ativação da via clássica do complemento nas cavidades da microplaca, seus componentes terminais são revelados por anticorpos específicos conjugados a enzima. Está é a técnica atualmente empregada no Hermes Pardini. Os resultados qualitativos da atividade da via clássica em ambos os exames apresentam alta concordância. Em todos os casos citados , tem-se como objetivo a dosagem da Atividade Total do complemento ou dosagem de Complemento Total. Portanto, CH50, CH100 ou Complemento Total são formas distintas de se descrever um mesmo exame. Preservaram-se as nomenclaturas em função do número elevado de solicitações descrevendo os termos mais antigos (CH50 e CH100), além de permitir uma maior cobertura por parte das operadoras de saúde