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Câncer de tireóide

A Tireóide

A tireóide é uma glândula que fica na frente do pescoço. Ela tem a forma aproximada de uma borboleta, com dois lobos de cada lado da traquéia unidos pelo istmo. Ela produz dois hormônios que contêm iodo, a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). Ambos controlam a velocidade do metabolismo do corpo, influenciam o desenvolvimento do corpo e a atividade do sistema nervoso. Hormônios demais tornam a pessoa hiperativa, nervosa, com fome e faz com que perca peso. Hormônio de menos faz com que a pessoa fique mais lenta, se sinta cansada e engorde. A produção dos hormônios da tireóide é regulada por outra glândula, a hipófise (ou pituitária), que fica no cérebro e sintetiza o TSH (Hormônio Estimulador da Tireóide).

A tireóide tem dois tipos principais de células. As dos folículos tireoideanos produzem e armazenam hormônios e uma proteína chamada tiroglobulina. As células C ou parafoliculares tireoideanas são responsáveis pela produção de calcitonina, um dos hormônios que regula o metabolismo de cálcio no organismo.

Tipos de câncer de tireóide

Nódulos na tireóide são bastante comuns e, felizmente, a maioria (entre 90% e 95%) é benigna. Diferentes tipos de células da tireóide dão origem a diferentes tipos de câncer e determinam a gravidade da doença e o tipo de tratamento. Eles estão entre os cânceres menos letais, podem ser diagnosticados precocemente e a taxa de sobrevida 5 anos após o dianóstico chega a 97%.

Nos Estados Unidos são registrados cerca de 30 mil novos casos por ano. Ninguém sabe ao certo por que, mas a incidência do câncer de tireóide vem crescendo. Ele é mais comum entre as mulheres, mas não é exclusivo delas. Na cidade de São Paulo, o tumor atinge 18 em cada 100 mil mulheres e 4 a cada 100 mil homens.

Os tipos mais comuns de câncer de tireóide são o carcinoma papilífero e o carcinoma folicular.

O carcinoma papilífero responde por 80% dos casos, se desenvolve nas células foliculares e têm crescimento lento. Geralmente atingem um único lobo da tireóide, mas entre 10% e 80% dos casos apresentam múltiplos focos da doença dentro da tireóide. Apesar de se desenvolver lentamente, o carcinoma papilífero pode atingir os gânglios linfáticos do pescoço, mas ainda assim, o tratamento costuma ser bem-sucedido e este tipo de câncer raramente é fatal.

O carcinoma folicular é mais raro e mais comum em países ou regiões em que a população não recebe suprimento de iodo adequado na alimentação. Ao contrário do que ocorre com o carcinoma papilífero, o folicular raramente atinge os gânglios linfáticos, mas pode atingir pulmões e ossos. Seu prognóstico é levemente pior que o do carcinoma papilífero, mas a doença costuma reagir bem ao tratamento.

Boa parte dos casos de câncer de tireóide pode ser diagnosticado precocemente, antes mesmo de produzir sintomas que o paciente perceba. Qualquer exame de rotina, quando o médico palpa o pescoço do paciente, pode revelar a presença de um nódulo. Como a maioria dos casos é entre mulheres, as consultas periódicas ao ginecologista é que costumam detectar o tumor em seu início.

Muitas vezes, é o próprio paciente que percebe os nódulos.

Sinais e sintomas do câncer de tireóide

O câncer de tireóide pode causar os seguintes sinais e sintomas:

– Nódulo no pescoço, que às vezes cresce depressa

– Dor na parte da frente do pescoço, que às vezes irradia para os ouvidos

– Rouquidão ou mudança no timbre de voz que não desaparece com o tempo

– Dificuldade para engolir

– Dificuldade para respirar (com a sensação de que se está respirando por um canudinho)

– Tosse que não pára e não se deve a gripe

Outros cânceres de pescoço e outras doenças benignas podem causar os mesmos sintomas. Lembre-se de que a maioria dos nódulos de tireóide é benigna, mas só um exame mais detalhado pode identificar se há um câncer ou não. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de sucesso do tratamento.

Exames

Biópsia por aspiração com agulha fina (BAAF): é o método mais simples de diagnóstico e geralmente é feito no consultório médico ou ambulatório. Anestésico local pode ser usado ou não. Uma agulha fina é introduzida no nódulo e através dela obtém-se amostra de tecido. O procedimento é repetido 2 ou 3 vezes, para que o médico retire amostras de tecido de diferentes áreas. Em seguida, a amostra é examinada ao microscópio em busca de células cancerosas. Algumas vezes, esse exame é feito com a ajuda de ultra-som, nos casos em que os nódulos são pequenos demais para serem sentidos. E, em alguns casos, o exame precisa ser repetido, porque seus resultados não são conclusivos. Se a dúvida persistir, o médico pode optar por uma cirurgia diagnóstica, a remoção de parte ou de toda glândula e seu posterior exame.

Ultrassonografia da tireóide: Com aparelhos de alta resolução é um excelente método de imagem para avaliação da morfologia da tireóide, tendo em vista ser um exame não-invasivo, seguro e confiável. A ultra-sonografia é capaz de identificar lesões sólidas com até 3 mm de diâmetro e lesões císticas de aproximadamente 1 mm de diâmetro, conseguindo diferenciar nódulos sólidos, císticos ou complexos. Nódulos ocultos, portanto, podem ser detectados com esse método. A utilização do doppler fornece maiores informações para direcionar o diagnóstico.

Cintilografia da tireóide: neste exame, uma pequena quantidade de iodo radioativo é administrado por via oral ou injetado. Como o organismo concentra esse composto na tireóide, uma câmera especial colocada diante do pescoço mede a quantidade de radiação presente. Nódulos anormais que absorvem pouca radiação são chamados nódulos frios, enquanto os demais, que absorvem mais iodo, são chamados nódulos quentes. Como tanto nódulos benignos quanto cancerosos podem parecer frios, o exame não é muito usado para diagnosticar a doença, mas sim para avaliar seu potencial de disseminação.

A cintilografia da tireóide é mais precisa se os pacientes apresentarem altos níveis de TSH (Hormônio Estimulador da Tireóide ou Tirotropina). Até alguns anos atrás, o único meio de baixar os níveis de TSH em pessoas que tiveram sua tireóide removida era suspender a reposição de hormônios da tireóide entre 2 e 6 semanas antes do tratamento. Isso reduz os hormônios tireoideanos, faz com que a pituitária produza mais TSH que, por sua vez, estimula as células cancerosas a absorver o iodo radioativo. O problema é que nesse período, por causa do quadro de hipotireoidismo, o paciente se sente cansado, deprimido, sonolento, engorda, tem dores musculares e diminui sua capacidade de concentração. Atualmente, porém, existe TSH injetável, que pode ser usado antes do exame.

Tomografia computadorizada: São múltiplas imagens de raios-X, produzidas enquanto a máquina gira em torno do paciente, combinadas por computador, para produzir uma imagem detalhada de uma parte do organismo. A tomografia não é usada para diagnosticar o câncer de tireóide, mas para ver se um câncer de tireóide se espalhou para outros órgãos.

Ressonância magnética (MRI): A ressonância usa ondas de rádio e ímãs fortes em vez de raios-X. A energia das ondas de rádio é absorvida e depois liberada num padrão dado pelo tipo de tecido do corpo e certas doenças. Um computador analisa os dados e os transforma em imagens detalhadas.

O exame dura cerca de uma hora e o paciente fica deitado dentro de um tubo – o que é incômodo para quem sofre de claustrofobia. Tanto a tomografia como a ressonância pode revelar tumores dentro da tireóide, mas também podem determinar o tamanho do tumor, se ele está avançando para órgãos próximos, se atingiu gânglios linfáticos ou órgãos distantes.

Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Esse exame usa uma forma radioativa de glicose que é absorvida em grande quantidade pelas células cancerosas e é detectada por uma câmera especial. É um exame importante para casos em que o câncer de tireóide não absorve iodo radioativo. Neste caso, ele é útil para dizer se o câncer se espalhou ou não.

Exames de sangue: não há exame de sangue capaz de dizer se um nódulo de tireóide é canceroso. Mas os níveis de TSH no sangue servem para avaliar a atividade da tireóide. Nas pessoas que tiveram cânceres e retiraram a tireóide, os níveis sanguíneos de TSH têm de ser bem baixos. Níveis altos podem indicar uma recidiva, isto é, que o câncer está de volta.

Fatores de Risco e Prevenção

Fator de risco é qualquer coisa ou comportamento que aumente a chance de alguém desenvolver uma doença. Os cientistas identificaram poucos fatores de risco para o câncer de tireóide, mas a maioria dos pacientes nunca se expôs a esses fatores. O carcinoma folicular é mais comum em regiões onde há pouco iodo na alimentação, mas no Brasil a susbtância é acrescentada ao sal de cozinha. Os fatores de risco conhecidos para o câncer de tireóide são:

– Exposição à radiação: crianças expostas à radiação – por exemplo, em tratamentos para câncer de cabeça e pescoço – têm maior risco de desenvolver carcinoma papilífero mais tarde. O mesmo não ocorre com adultos. Crianças submetidas à radioterapia para tratamento de câncer, como linfoma de Hodgkin, também correm maior risco. Acidentes nucleares, como o ocorrido em 1986 na Ucrânia, na usina de Chernobyl, aumentaram a incidência de câncer de tireóide em crianças e em adultos que residiam na área naquela época.

– Doenças hereditárias: câncer de tireóide é mais comum entre pessoas portadoras de algumas doenças hereditárias, como síndrome de Gardner e polipose familial – que também aumentam o risco de câncer colorretal e de outros órgãos. Outra doença rara, a doença de Cowden, também oferece risco aumentado de câncer de tireóide. Algumas famílias, cerca de 5% dos casos, apresentam um número incomum de casos de carcinoma papilífero.

– Idade e sexo: não se sabe o por quê, mas o câncer de tireóide é bem mais comum entre mulheres (3 casos em mulheres para 1 em homens). A doença é mais comum na faixa dos 30 aos 50 anos.

Os métodos de tratamento do câncer de tireóide incluem cirurgia, tratamento com iodo radioativo, terapia hormonal, radioterapia e quimioterapia. Geralmente, dois desses métodos são usados.

Cirurgia: é o tratamento-padrão para o câncer de tireóide (a exceção é o câncer de tireóide anaplástico, uma forma bem mais rara da doença). Como os carcinomas papilíferos podem aparecer nos dois lobos da glândula e o carcinoma folicular é mais agressivos, os cirurgiões tendem a remover toda a tireóide. Nos casos de carcinomas papilíferos com menos de 1 cm, sem sinais de comprometimento de órgãos próximos, o cirurgião pode realizar uma lobectomia, retirando apenas o lado da tireóide atingido pelo câncer.

Quando a doença atinge gânglios linfáticos próximos, o especialista retira aqueles que aparecem aumentados e atingidos pelo câncer. Células cancerosas que tenham permanecido no local são mortas mais tarde, por iodo radioativo.

O paciente normalmente tem alta do hospital 2 a 3 dias após a cirurgia. Os exames do pré-operatório podem incluir as cordas vocais do paciente, já que em alguns raros casos a cirurgia provoca alterações na voz, com rouquidão temporária ou permanente. Outro problema que pode ocorrer por causa da operação é algum dano às paratireóides, glândulas que ficam perto da tireóide e que ajudam a regular o metabolismo de cálcio. Se isso ocorrer, pode haver queda dos níveis de cálcio no sangue, provocando espasmos musculares e sensação de dormência. Essas ocorrências, porém, são raras quando o paciente está nas mãos de cirurgião experiente.

Todos os pacientes que passam por remoção total ou parcial da tireóide têm de tomar pílulas para repor o hormônio tireoideano pelo resto da vida.

Terapia com iodo radioativo: a tireóide absorve praticamente todo iodo do organismo. O iodo radioativo, absorvido pela tireóide, destrói células remanescentes da tireóide (normais e cancerosas) sem afetar o resto do corpo. Esse tratamento é usado tanto para destruir qualquer célula da tireóide que tenha permanecido no organismo bem como o câncer de tireóide que tenha se espalhado para gânglios linfáticos e outros órgãos. Geralmente, o paciente toma antes o TSH, para estimular o tecido que restou da glândula e as células cancerosas a absorver iodo. Depois, ele é internado no Hospital, ingere a cápsula, e permanece isolado por um ou dois dias, por causa da radioatividade. O tratamento pode desregular o ciclo menstrual das pacientes por algum tempo e recomenda-se que elas só pensem em engravidar 6 meses depois de terminado o tratamento.

Reposição hormonal: com a remoção da tireóide, os pacientes não têm mais como produzir hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo e precisam tomar comprimidos para fazer a reposição. Normalmente a função da tireóide é regulada pelo TSH, produzido pela pituitária, que também promove o crescimento da tireóide e provavelmente o crescimento das células cancerosas. Os hormônios naturalmente produzidos pela tireóide inibem a síntese de TSH. Sem eles, portanto, os níveis de TSH sobem muito. Com a reposição, os níveis de TSH caem e isso é importante, porque estudos mostram que pacientes com TSH baixo têm menor risco de recidiva, isto é, de volta do câncer.

Estadiamento

Saber em que estádio está o câncer é fundamental para o planejamento do tratamento, para que o paciente e seu médico possam discutir alternativas terapêuticas e para que a equipe que cuida do caso tenha uma perspectiva mais definida das possibilidades de recuperação.

O sistema mais utilizado para isso é chamado de TNM, onde o T indica o tamanho do tumor e se ele se espalhou para outras partes do corpo; o N indica o quanto ele se espalhou para os nódulos linfáticos mais próximos e o M se já há metástase para outros órgãos mais distantes.

Geralmente, cada letra é acompanhada por um número. Um tumor T1N0M0 é um tumor pequeno, que não atingiu os nódulos linfáticos próximos e nem se espalhou pelo corpo. Essa classificação dá origem a outra, que vai de 0 a 4, e quanto menor o número, menos o câncer se espalhou.

Boa parte dos casos de câncer de tireóide pode ser diagnosticado precocemente, antes mesmo de produzir sintomas que o paciente perceba. Qualquer exame de rotina, quando o médico palpa o pescoço do paciente, pode revelar a presença de um nódulo. Como a maioria dos casos é entre mulheres, as consultas periódicas ao ginecologista é que costumam detectar o tumor em seu início.

Muitas vezes, é o próprio paciente que percebe os nódulos.

Sinais e sintomas do câncer de tireóide

O câncer de tireóide pode causar os seguintes sinais e sintomas:

– Nódulo no pescoço, que às vezes cresce depressa

– Dor na parte da frente do pescoço, que às vezes irradia para os ouvidos

– Rouquidão ou mudança no timbre de voz que não desaparece com o tempo

– Dificuldade para engolir

– Dificuldade para respirar (com a sensação de que se está respirando por um canudinho)

– Tosse que não pára e não se deve a gripe

Outros cânceres de pescoço e outras doenças benignas podem causar os mesmos sintomas. Lembre-se de que a maioria dos nódulos de tireóide é benigna, mas só um exame mais detalhado pode identificar se há um câncer ou não. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de sucesso do tratamento.

Iodoterapia para o Cancer da Tireóide
1 – INTRODUÇÃO 

A Radioiodoterapia para Carcinomas Diferenciados da Tireóide é um tratamento complementar utilizado para a grande maioria dos tumores de tireóide já operados.

2 – OBJETIVOS

A terapia com Iodo-131 pode ser utilizada em várias situações após a cirurgia por tumor de tireóide:

  •  Dose Ablativa:  É a indicação mais frequente deste tipo de tratamento e objetiva eliminar os remanescentes tireoidianos ( restos de tireóide no pescoço que não foram retirados pela cirurgia ) , para facilitar o acompanhamento futuro com exames de sangue (Permite que dosagens de seriadas de Tireoglobulina possam detectar precocemente qualquer eventual recidiva do Carcinoma )
  •  Dose Terapêutica:  É utilizada caso haja reaparecimento do carcinoma na região do pescoço ou se existir espalhamento do tumor proveniente da tireóide para outras regiões do organismo ou ainda se algumas alterações sanguíneas que indicarem o seu uso (como modificações nos valores de tireoglobulina durante o acompanhamento médico, por exemplo)

3 – Características da Terapia :

  • O iodo radioativo é administrado por via oral,geralmente na forma de cápsulas ( Comprimidos ) e o tratamento deve ser efetuado em regime de Internação em quartos devidamente preparados para tal terapia e que estejam devidamente autorizados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.
  • A internação nestes quartos faz-se necessária somente para tornar mínima a exposição à radiação das outras pessoas (familiares, amigos, dentre outros), principalmente nos primeiros dias após a dose terapêutica ter sido administrada, quando o nível de radiação é mais alto.
  • O Iodo-131 pode se concentrar no tecido tireoideano normal e também nas células do Carcinoma da Tireóide caso elas existam e é eliminado do organismo principalmente pela urina e muito pouco pelas fezes e pelo suor.
  • Ele emite radiação do tipo Beta, que é o tipo de radiação usada no tratamento.
  • Quando o iodo radioativo for ingerido, haverá radiação no seu organismo, que agirá sobre os tecidos tireoideanos a serem tratados. Com o passar do tempo, o nível de radiação vai diminuindo de acordo com o decaimento do iodo radioativo e, ainda mais rapidamente, com a ingestão de grande quantidade de líquidos, o que estimula a produção de urina e assim, a liberação de urina radioativa para fora do organismo.
  • Outros locais também são capazes de concentrar o radioiodo fisiológicamente como as glândulas salivares e o estômago, por isto ocasionalmente pode ocorrer inchaço e/ou dor nas regiões laterais da face (região das glândulas salivares) e alterações temporárias no paladar , decorrente de inflamação das glândulas salivares.Isto pode ser evitado e aliviado através da estimulação à salivação como a utilização de sucos ricos em Vitamina C ( como Suco de Limão e/ou Laranja ) durante o período de internação e com anti-inflamatórios, se for necessário.
  • Algumas pessoas podem sentir azia ou leve desconforto gástrico devido ao fato da Estomago ter capacidade de concentrar iodo ; tais sintomas podem ser facilmente resolvidos com a utilização de medicações específicas, caso seja necessário.
  • O iodo radioativo não causa mal-estar , não provoca alterações dos sentidos e nem faz cair cabelos

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